Uma das características mais significativas do código genético é a sua universalidade. Isto significa que todos os seres vivos têm os mesmos nucleótidos no seu DNA e são traduzidos da mesma maneira em proteínas, o que nos leva a pensar na possibilidade de uma origem comum e única para todos os seres vivos.
A universalidade do código genético foi muito útil para levar a cabo experiências em biotecnologia. As primeiras experiências consistiam em inserir segmentos de DNA de uma espécie em outra. Após vários anos experimentando e desenvolvendo novas tecnologias, foi possível sintetizar a hormona do crescimento (GH) em laboratório, identificar o gene da insulina humana, e produzi-lo através de bactérias. Finalmente, em 1988 foi patenteado pela primeira vez um organismo produzido através da engenharia genética.
Estas foram as bases que estabeleceram o início do projecto Genoma Humano, que consistiu em identificar a localização e função dos genes da nossa espécie, o Homo sapiens.
Um dos objetivos deste projecto, que começou em 1990, foi obter um mapa genético humano, e a partir disto vir a conhecer as diferentes funções de cada um dos genes do DNA.
Todos este progressos têm permitido desenvolver as técnicas de laboratório para a produção de clones, isto é, organismos geneticamente idênticos ao seu predecessor. As primeiras experiências neste sentido foram feitas em rãs, mais à frente com símios, até chegar à conhecida ovelha clonada, a Dolly.
Todos este progressos têm permitido desenvolver as técnicas de laboratório para a produção de clones, isto é, organismos geneticamente idênticos ao seu predecessor. As primeiras experiências neste sentido foram feitas em rãs, mais à frente com símios, até chegar à conhecida ovelha clonada, a Dolly.
O código genético tem ainda outras características, como a redundânia, onde codões diferentes podem codificar o mesmo aminoácido e ainda é preciso, uma vez que o mesmo codão não codifica aminoácidos diferentes.
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