" Nada na Biologia faz sentido se não for à luz da evolução "

Dobzhansky

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ocupação Antrópica *


Reflexão: Este é apenas um exemplo de ocupação antrópica, entre muitos que existem. Cada vez mais as pessoas procuram casas à beira da praia sem pensarem nas consequências que adviram, fruto dos seu actos.

Sabia que (...) ? *

  • A larva da Polilla Polifemo consome 86.000 vezes o seu peso no momento de nascer, durante os seus primeiros 56 dias.


  • O maior eclipse lunar, de 1 hora e 47 minutos, ocorreu em 16 de julho do 2000.



  • Estima-se que a temperatura no centro da Terra seja de 5.500 graus Celsius.

O metamorfismo também joga bilhar *

Os primeiros bilhares, embora tivessem algumas semelhanças com os actuais, uma ez que tinham uma forma regular, tinham, no entanto, uma grande diferença: a mesa era feita de madeira e utilizavam-se tacos semelhantes aos actuais tacos de golfe. Embora a madeira pudesse garantir uma superfície plana e lisa, vibrava, o que não permitia que a bola tivesse a direcção pretendida.
Por volta de 1825, a história deste jogo fica definitivamente associada às rochas metamórficas. Os fabricantes de mesas de bilhar descobriram que, se a ardósia fosse usada no fabrico da superfície de jogo da mesa de bilhar, eram eliminadas as tão indesejáveis vibrações.

terça-feira, 23 de março de 2010

Rochas Sedimentares *

  • Rochas sedimentares Detríticas

As rochas detríticas são rochas formadas a partir de clastos, materiais detríticos resultantes da erosão de rochas já existentes e constituídas basicamente por minerais inalterados ou muito pouco alterados. Estas rochas podem ser não consolidadas, se os clastos se encontram soltos, ou ser consolidadas, se os clastos estão ligados por um cimento formado por minerais novos num processo de diagénese. A classificação destas rochas faz-se principalmente atendendo ao tamanho dos detritos.

  • Rochas Sedimentares Quimiogénicas

São rochas resultantes de sedimentos químicos em solução. São formadas, essencialmente, por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substância em solução (calcários de precipitação) ou por evaporação do solvente (água), evaporitos.



  • Rochas sedimentares biogénicas

São rochas formadas, essencialmente, por sedimentos de origem orgânica, isto é, com origem a partir de restos de seres vivos ou por materiais por eles produzidos resultantes da sua actividade.

Reflexão: As rochas sedimentares, apesar de constituírem apenas uma pequena fracção do volume das rochas da crosta, cobrem 75 % da superfície dos continentes, facto que se explica atendendo à sua origem artificial. A grande variedade de rochas sedimentares existente resulta das condições ambientais em que as mesmas se formaram, como a pressão, temperatura, sedimentação, diagénese.

Meteorização *

Meteorização é o processo natural de decomposição ou desintegração de rochas, solos, e seus minerais constituintes, por acção dos efeitos químicos, físicos e biológicos que resultam da sua exposição ao factores ambientais, incluindo os factores antropogénicos, isto é devido directa ou indirectamente à acção humana. É o processo geral pelas quais as rochas são partidas à superfície da Terra. Pode assumir dois aspectos:
  • Meteorização química
  • Meteorização física
A meteorização química, ocorre quando os minerais numa rocha são alterados ou dissolvidos quimicamente. O desaparecimento das inscrições que se encontram em antigos monumentos são resultado da meteorização química.
As reacções mais tipicas da meteorização química são:
  • Oxidação
  • Dissolução
  • Hdrólise
  • Hidratação


Por sua vez, a meteorização física ocorre quando a rocha sólida se fragmenta por processos físicos, que não alteram a sua composição química. Depois de a tectónica e o vulcanismo terem formado montanhas, a alteração química e mecânica abrem fendas, diaclases, nas mesmas através da chuva, do vento, do gelo, da neve e da gravidade de modo a aplanar a paisagem. É este o percurso da erosão, definida como o conjunto de processos de aplanação da crosta terrestre através dos agentes da geodinâmica externa envolvendo meteorização do material já existente, transporte e deposição do mesmo noutro local, contribuindo para a modificação das formas criadas pelos agentes de geodinâmica interna. Ao fazer isto, a erosão está continuamente a pôr a descoberto mais material rochoso que fica pronto para ser alterado, ao mesmo tempo que novas rochas surgem nas bacias de sedimentação.

Reflexão: A meteorização química e física entreajudam-se, reforçando-se uma à outra ou seja, quanto mais rápido for o decaimento, maior se torna o enfraquecimento dos fragmentos e mais susceptível a rocha é de se quebrar, por sua vez, quanto menores forem os fragmentos, maior a superfície disponível para o ataque químico e mais rápido se torna o decaimento. Por outro lado, a meteorização e a erosão estão relacionados, uma vez que são os principais processos do ciclo litológico. Juntamente com a tectónica e o vulcanismo, a meteorização e erosão modificam a forma da superfície terrestre e alteram o material rochoso, convertendo todos os tipos de rochas em sedimentos e formando solos. Em algumas circunstâncias, a meteorização e a erosão chegam mesmo a ser são inseparáveis.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Minerais *


Minerais são corpos sólidos, naturais, inorgânicos de estrutura cristalina e com composição química fixa ou variável dentro de certos limites.

Eles possuiem propriedades físicas que consiste na identificação de propriedades ópticas:

- Cor
- Risca
- Brilho

E propriedades mecânicas:

- Dureza
- Clivagem
- Fractura
E determinação da dureza.

Por sua vez, as propriedades químicas consistem na realização de testes e análises químicas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Notícia *


Também em Arcos de Valdevez, a encosta foi madrasta para quem nela habita. Um rio de lamas e pedras atravessou o Monte Cotinho, espalhando a morte na aldeia de Frades.

Manuel Rocha da Mó, de 67 anos, assitiu à tragédia. Estava com a esposa Libéria, a trabalhar no campo quando assistiu, impotente, à enxurrada, com pedragulhos a caírem de uma altura de cem metros, abatendo-se sobre a aldeia.


« Nunca vi nada como isto. quando houver o fim do mundo, acho que será assim », desabafa Manuel da Mó, que chora a morte de quatro dos seus amigos, mas agradece ao céu ter-lhe poupado a sua casa. « Foi tudo muito rápido. Veio a enxurrada e levou tudo, antes de alguém ter tempo para chamar por socorro », cpmenta a mulher.


A aldeia de Frades ficou literalmente partida ao meio. Três casas e várias garagens foram destruídas e outras três habitações ficaram seriamente danificadas, O medo é, desde então, o sentimento mais comum, entre os seus 41 habitantes, Os técnicos de protecção civil confirmaram a instabilidade dos terrenos e não excluem a possibilidade de novas derrocadas.


Esta semana um desprendimento de terras ameaçou também uma outra freguesia de Arcos, No lugar de Cestães, em Sebadim, a população saiu para a rua com medo de ver repetidos os acontecimentos de Frades. Um aluimento de terras no monte sobranceiro ao lugar bloqueou uma estrada e danificou uma habitação, não causando, contudo, vítimas. Segundo pessoas presentes, só a vegetação terá impedido que a derroada fosse maior, embora temam os efeitos nefastos da persistência do mau tempo.


Reflexão: Frades está situado numa zona de risco geológico, uma vez que se encontra numa inclinação, factor condicionante para a ocorrência de movimentos de massa. Assim como as pessoas presentes no desprendimento de terras em Sebadim disseram, é muito provável que tenha sido a vegetação a impedir uma derrocada maior. Têm ainda razões para temer a persistência do mau tempo, pois estas condições são factores desencadeantes para a ocorrência de tal tragédia. No entanto, há varios procedimentos que podem tomar, tais como a elaboração de cartas de ordenamento do território, colocação de redes ou muros de suporte com sistemas de drenagem, entre outros.

Comentário *

"Durante uma transgressão ocorre um aumento da biodiversidade."

As subidas e descidas do nível médio do mar são também importantes na evolução dos rios.
Quando ocorrem alternâncias de períodos glaciários (mais frio e maior quantidade de precipitação) com fases interglaciárias (mais quentes e secas), podem originar-se também aspectos característicos ao nível da evolução de um rio. Os rios que apresentam caudais elevados transportam uma enorme carga sólida que se deposita sob a forma de aluviões, contribuindo para a formação de planícies aluviais. A deposição deste tipo de materiais é sobretudo importante no curso inferior dos rios.
Durante uma fase glaciária pode ocorrer uma regressão marinha devido à descida do nível do mar. Esta situação pode ter como consequência a descida do nível de base de um rio. O nível de base de um rio corresponde à menor cota que o fluxo de água pode atingir, que em regra é a cota da foz, ou seja, o local onde a água entra no oceano.

Quando a posição do nível de base baixa, essa alteração repercute-se em todo o curso do rio, seguindo uma direcção contrária à da corrente. Toda a actividade fluvial rejuvenesce, encaixando-se o rio primeiro junto à foz, o que faz aumentar o declive. A vaga de erosão regressiva (de jusante para montante) atingirá toda a rede, procurando estabelecer um novo perfil de equilíbrio. As vertentes voltam a recuar e formam-se novas planícies aluviais, repetindo-se o ciclo.
O encaixe do rio provocado pelo rejuvenescimento faz com que os depósitos, que constituíam a antiga planície aluvial, fiquem elevados em relação ao novo leito, constituindo-se degraus de depósitos ou terraços fluviais.


Desta forma, com a contínua repetição de vários ciclos de erosão, podem originar-se diferentes níveis de terraços fluviais, que são tanto mais antigos quanto mais elevados se encontram. Uma vez ocupado um determinado encaixe, o rio nunca mais voltará à posição anterior. Para a maior parte dos especialistas em dinâmica fluvial, os terraços fluviais que são apresentados pela maioria dos rios das zonas temperadas devem-se a flutuações dos caudais originadas por fenómenos glacioeustáticos. As variações glacioeustáticas verificadas durante o Pleistocénico produziram os vários níveis de terraços fluviais que actualmente podem ser identificados no curso inferior da maioria dos rios portugueses, nomeadamente no Douro, no Tejo e no Guadiana.