" Nada na Biologia faz sentido se não for à luz da evolução "
quinta-feira, 25 de março de 2010
Ocupação Antrópica *
Sabia que (...) ? *
- A larva da Polilla Polifemo consome 86.000 vezes o seu peso no momento de nascer, durante os seus primeiros 56 dias.
- O maior eclipse lunar, de 1 hora e 47 minutos, ocorreu em 16 de julho do 2000.
- Estima-se que a temperatura no centro da Terra seja de 5.500 graus Celsius.
O metamorfismo também joga bilhar *
terça-feira, 23 de março de 2010
Rochas Sedimentares *
- Rochas sedimentares Detríticas
As rochas detríticas são rochas formadas a partir de clastos, materiais detríticos resultantes da erosão de rochas já existentes e constituídas basicamente por minerais inalterados ou muito pouco alterados. Estas rochas podem ser não consolidadas, se os clastos se encontram soltos, ou ser consolidadas, se os clastos estão ligados por um cimento formado por minerais novos num processo de diagénese. A classificação destas rochas faz-se principalmente atendendo ao tamanho dos detritos.
- Rochas Sedimentares Quimiogénicas
São rochas resultantes de sedimentos químicos em solução. São formadas, essencialmente, por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substância em solução (calcários de precipitação) ou por evaporação do solvente (água), evaporitos.
- Rochas sedimentares biogénicas
São rochas formadas, essencialmente, por sedimentos de origem orgânica, isto é, com origem a partir de restos de seres vivos ou por materiais por eles produzidos resultantes da sua actividade.
Reflexão: As rochas sedimentares, apesar de constituírem apenas uma pequena fracção do volume das rochas da crosta, cobrem 75 % da superfície dos continentes, facto que se explica atendendo à sua origem artificial. A grande variedade de rochas sedimentares existente resulta das condições ambientais em que as mesmas se formaram, como a pressão, temperatura, sedimentação, diagénese.
Meteorização *
- Meteorização química
- Meteorização física
As reacções mais tipicas da meteorização química são:
- Oxidação
- Dissolução
- Hdrólise
- Hidratação
Por sua vez, a meteorização física ocorre quando a rocha sólida se fragmenta por processos físicos, que não alteram a sua composição química. Depois de a tectónica e o vulcanismo terem formado montanhas, a alteração química e mecânica abrem fendas, diaclases, nas mesmas através da chuva, do vento, do gelo, da neve e da gravidade de modo a aplanar a paisagem. É este o percurso da erosão, definida como o conjunto de processos de aplanação da crosta terrestre através dos agentes da geodinâmica externa envolvendo meteorização do material já existente, transporte e deposição do mesmo noutro local, contribuindo para a modificação das formas criadas pelos agentes de geodinâmica interna. Ao fazer isto, a erosão está continuamente a pôr a descoberto mais material rochoso que fica pronto para ser alterado, ao mesmo tempo que novas rochas surgem nas bacias de sedimentação.
Reflexão: A meteorização química e física entreajudam-se, reforçando-se uma à outra ou seja, quanto mais rápido for o decaimento, maior se torna o enfraquecimento dos fragmentos e mais susceptível a rocha é de se quebrar, por sua vez, quanto menores forem os fragmentos, maior a superfície disponível para o ataque químico e mais rápido se torna o decaimento. Por outro lado, a meteorização e a erosão estão relacionados, uma vez que são os principais processos do ciclo litológico. Juntamente com a tectónica e o vulcanismo, a meteorização e erosão modificam a forma da superfície terrestre e alteram o material rochoso, convertendo todos os tipos de rochas em sedimentos e formando solos. Em algumas circunstâncias, a meteorização e a erosão chegam mesmo a ser são inseparáveis.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Minerais *
segunda-feira, 1 de março de 2010
Notícia *
Comentário *
Quando ocorrem alternâncias de períodos glaciários (mais frio e maior quantidade de precipitação) com fases interglaciárias (mais quentes e secas), podem originar-se também aspectos característicos ao nível da evolução de um rio. Os rios que apresentam caudais elevados transportam uma enorme carga sólida que se deposita sob a forma de aluviões, contribuindo para a formação de planícies aluviais. A deposição deste tipo de materiais é sobretudo importante no curso inferior dos rios.
Durante uma fase glaciária pode ocorrer uma regressão marinha devido à descida do nível do mar. Esta situação pode ter como consequência a descida do nível de base de um rio. O nível de base de um rio corresponde à menor cota que o fluxo de água pode atingir, que em regra é a cota da foz, ou seja, o local onde a água entra no oceano.
Quando a posição do nível de base baixa, essa alteração repercute-se em todo o curso do rio, seguindo uma direcção contrária à da corrente. Toda a actividade fluvial rejuvenesce, encaixando-se o rio primeiro junto à foz, o que faz aumentar o declive. A vaga de erosão regressiva (de jusante para montante) atingirá toda a rede, procurando estabelecer um novo perfil de equilíbrio. As vertentes voltam a recuar e formam-se novas planícies aluviais, repetindo-se o ciclo.
O encaixe do rio provocado pelo rejuvenescimento faz com que os depósitos, que constituíam a antiga planície aluvial, fiquem elevados em relação ao novo leito, constituindo-se degraus de depósitos ou terraços fluviais.
Desta forma, com a contínua repetição de vários ciclos de erosão, podem originar-se diferentes níveis de terraços fluviais, que são tanto mais antigos quanto mais elevados se encontram. Uma vez ocupado um determinado encaixe, o rio nunca mais voltará à posição anterior. Para a maior parte dos especialistas em dinâmica fluvial, os terraços fluviais que são apresentados pela maioria dos rios das zonas temperadas devem-se a flutuações dos caudais originadas por fenómenos glacioeustáticos. As variações glacioeustáticas verificadas durante o Pleistocénico produziram os vários níveis de terraços fluviais que actualmente podem ser identificados no curso inferior da maioria dos rios portugueses, nomeadamente no Douro, no Tejo e no Guadiana.
E-portefólios da turma C *
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